Como preparar chá do jeito certo? Tire suas dúvidas!
- conexao expandida
- 21 de jun.
- 3 min de leitura
Você já se perguntou se pode colocar a erva junto com a água no fogo, ou se é melhor esperar a água ferver para só depois adicionar o chá? Essa dúvida é super comum — e hoje vamos esclarecer tudo de forma simples e prática!

Antes de tudo: o que é chá?
Muita gente chama qualquer bebida com planta na água quente de "chá", mas o chá verdadeiro vem da planta Camellia sinensis, e é o que dá origem aos chás preto, verde, branco, oolong e pu-erh. Já as infusões com ervas como camomila, hortelã, erva-doce, gengibre etc., são chamadas de tisanas ou chás de ervas — e são os mais usados por aqui!
Posso ferver a água com a erva junto?
Depende da erva!
Folhas delicadas como camomila, hortelã, melissa e erva-doce: Não devem ser fervidas. O ideal é ferver a água separada, desligar o fogo e só então adicionar a erva. Isso preserva o aroma, evita amargor e mantém as propriedades medicinais.
Raízes, cascas e sementes mais duras como gengibre, canela, cravo, semente de coentro, entre outras: Podem ser fervidas junto com a água, porque são mais resistentes e precisam de mais tempo e calor para liberar suas propriedades.
Quanto tempo deixar em infusão?
Aqui vai um guia básico:
Tipo de planta | Tempo ideal | Como preparar |
Folhas e flores | 5 a 10 min | Após a fervura, desligue e deixe em infusão |
Raízes e cascas | 10 a 20 min | Pode ferver junto com a água |
Sementes e grãos | 10 a 15 min | Pode ferver ou deixar em infusão |
Dica: tampe sempre o recipiente na hora da infusão. Isso evita a perda dos óleos essenciais e mantém o sabor e os benefícios.
E para escalda-pés, banhos ou vaporização vaginal?
Nesses casos, sim, você pode (e deve) ferver as ervas junto com a água. O calor mais intenso ajuda a liberar princípios ativos importantes para uso externo — como relaxamento, alívio de dores, limpeza energética ou aromaterapia.
Mas e esses nomes esquisitos como “oolong” e “pu-erh”?
Se você é do time que só conhece chá de camomila ou erva-doce, calma que a gente explica rapidinho:
Chá verde: folhas levemente processadas, tem gosto mais herbal e é rico em antioxidantes.
Chá preto: folhas totalmente oxidadas, tem sabor mais forte e é estimulante.
Chá branco: feito com brotos jovens da planta, é suave e delicado.
Oolong (lê-se “ulông”): meio termo entre verde e preto, sabor encorpado e floral.
Pu-erh: chá fermentado e envelhecido, muito usado na medicina chinesa.
👉 Esses são menos comuns no Brasil, mas cada vez mais fáceis de encontrar em lojas naturais e empórios orientais.
Dicas extras para o seu chá ficar perfeito
Prefira água filtrada ou mineral.
Evite usar micro-ondas para esquentar a água.
Use 1 colher de chá de erva seca para cada xícara de água.
Nada de deixar o saquinho ou a erva muito tempo na água — isso pode deixar amargo.
Minha dica para tornar o chá ainda mais especial é:
Acrescentar frutas frescas ou secas aos seus chás e infusões. Além de saborosos, eles ganham um toque ainda mais terapêutico!
🌿 Aqui vão algumas combinações que eu adoro:
Limão + hortelã: refrescante e digestivo
Morango + hibisco: levemente ácido e rico em vitamina C
Abacaxi + gengibre: energizante e ótimo para a imunidade
Use a criatividade! Experimente novas combinações, descubra sabores e observe como seu corpo reage a cada mistura.
Sempre que possível, prefira tomar o chá morno ou em temperatura ambiente. Evite consumi-lo gelado, pois isso pode enfraquecer o seu baço-pâncreas, órgão essencial segundo a medicina chinesa para a digestão e o equilíbrio energético do corpo.
Finalizando...
Fazer chá é um ritual simples, mas cheio de detalhes que fazem a diferença no sabor e nos benefícios. Com essas dicas, você pode preparar seus chás e infusões do jeito certo, respeitando cada planta e aproveitando ao máximo tudo o que ela tem a oferecer.
Experimente, sinta o aroma, escute seu corpo — e aproveite esse momento de conexão.
Aproveita a dica e tome um chá, desfrutando das leituras aqui no blog.
Com carinho,
Keka
Conexão Expandida





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